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Artigos publicados
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Long-term cognitive outcomes among unselected ventilated and non-ventilated ICU patients
Data de publicação: 17/02/2017
Autor(es): AZEVEDO, José Raimundo A.; MONTENEGRO, Widlani Sousa.; RODRIGUES, Djane Pereira; SOUZA, Suellen C. de C.; ARAUJO, Vanessa F. S.; DE PAULA, Margareth Pereira; PRAZERES, Patricia H. C. P.;LEITÃO, Adenilde da Luz; MENDONÇA, Adriana V. N.
Resumo/Abstract: Cognitive dysfunction is an important long-term complication of critical illness associated with reduced quality of life, increase in healthcare costs, and institutionalization. Delirium, an acute form of brain dysfunction that is common during critical illness has been shown to be associated with long-term cognitive dysfunction. The aim of this prospective cohort study was to estimate the prevalence and severity of cognitive dysfunction in an unselected population of medical and surgical ICU patients.
Palavras-chave/Keywords: Critical illness; Intensive care unit; Follow-up; Cognitive dysfunction; Delirium Outcome;
Referência: AZEVEDO, José; MONTENEGRO, Widlani; RODRIGUES, Djane; SOUZA, Suellen; ARAUJO, Vanessa; De Paula, Margareth; PRAZERES, Patricia H; LEITÃO, Adenilde da Luz; MENDONÇA, Adriana.Long-term cognitive outcomes among unselected ventilated and non-ventilated ICU patients. BioMed Central, 2017.
URL para Download: https://jintensivecare.biomedcentral.com/articles/10.1186/s40560-017-0213-4
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Validation of The Safe Discharge from Icu (SD-ICU) Score. A Risk Assessment Tool of Unplanned Icu Readmission.
Data de publicação: 28/12/2014
Autor(es): AZEVEDO, José Raimundo; A. MONTENEGRO, Widlani Sousa; ROCHA, Monique Silva; VEIGA, Thalita Pereira.
Resumo/Abstract: Discharges of patients from intensive care units often use subjective criteria and are frequently influenced by the demand for a bed. In contrast, unplanned readmission of patients to the ICU is associated with increased mortality. The aim of this study is to validate the SD-ICU Score as a tool to predict unplanned readmissions to the ICU.
Palavras-chave/Keywords: ICU; Intensive care unit; SD-ICU Score; Readmission
Referência: AZEVEDO, José R. A.; MONTENEGRO, Widlani S.; ROCHA, Monique Silva; VEIGA, Thalita Pereira. Validation of The Safe Discharge from Icu (SD-ICU) Score. A Risk Assessment Tool of Unplanned Icu Readmission. ClinicalTrials.gov, 2014.
URL para Download: https://clinicaltrials.gov/ct2/show/study/NCT02330874
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SEPSE, uma assassina desconhecida por muitos.
Data de publicação: 10/09/2018
Autor(es): AZEVEDO, José Raimundo.
Resumo/Abstract: Estima-se que a cada 3 a 4 segundos morra uma pessoa com sepse no mundo. No Brasil, um recente levantamento estima que ocorram mais de 400 mil casos de sepse por ano e que 55% desses pacientes morrem em consequência da doença. Para que se tenha uma ideia, sepse mata mais do que os casos de câncer de mama, câncer de pulmão e Acidente Vascular Cerebral SOMADOS. Pior, a maioria dos pacientes deixam de ser salvos por absoluto desconhecimento dos sinais de alerta da doença. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, em março de 2017, que ouviu 2.100 pessoas em 130 municípios de todo o Brasil, apresentou a seguinte pergunta: Já ouviu falar em sepse? Apenas 14% dos entrevistados responderam que sim. A Medicina define sepse como uma reação exagerada do organismo a uma infecção. Essa reação faz com que os elementos de defesa do nosso organismo passem a produzir lesões em nossos próprios órgãos. A sepse sempre começa com uma infecção muitas vezes banalizada e tratada em casa com um anti-inflamatório. Se você tem uma infecção, seja ela qual for, e apresentar sonolência, febre e calafrios, sentir que o coração está acelerado, certa dificuldade para respirar e perceber que está urinando pouco, não perca tempo, procure assistência médica. Sobreviver à sepse tem relação direta com a rapidez da identificação e do início do tratamento. Temos dois marcadores importantes no combate a essa grave doença. O primeiro foi a criação, em 2002, de uma campanha mundial destinada a reduzir a mortalidade. A campanha Sobrevivendo à Sepse, que envolve profissionais de saúde de todo o mundo, desenvolve e atualiza protocolos de tratamento além de monitorar por estudos, periodicamente, os resultados desses esforços. Os resultados, hoje, são evidentes em países do primeiro mundo com redução da mortalidade, mas, infelizmente, o impacto não foi o mesmo em países pobres ou em desenvolvimento, inclusive no Brasil. O segundo marcador importante é representado por resolução, de maio de 2017, da Assembleia Mundial de Saúde da ONU, que estabeleceu que a sepse é prioridade mundial e elencou uma série de iniciativas a serem adotadas nos vários países. As expectativas que se criaram, de que agora tínhamos um forte parceiro nessa luta, que os nossos governantes iriam se mobilizar e que teríamos mais investimentos para pesquisa e campanhas, podem ter acontecido no primeiro mundo, mas no Brasil o impacto não foi percebido. A nossa realidade atual: Um estudo publicado em 2009, que incluiu milhares de pacientes de nove países, inclusive do Brasil, mostrou que a taxa de mortalidade por sepse no nosso país foi de 56,1%, menor só que a da Malásia, com 56,8%. Essa realidade mudou desde então? A resposta é não. Em um estudo publicado em 2017 e que envolveu 317 UTIs brasileiras, a maioria delas nas regiões Sul e Sudeste, a mortalidade foi de 55,7%. É possível mudar essa realidade? Claro que sim. Desde 2007, coordeno um grupo de combate à sepse no Hospital São Domingos. São médicos, enfermeiros e outros profissionais de apoio que formam o Time da Sepse. Conduzimos o tratamento da sepse seguindo rigorosamente as recomendações do Surviving Sepsis Campaign e da Assembleia Mundial de Saúde da ONU. Um levantamento que realizamos no ano de 2017 e incluiu 188 pacientes mostrou que a mortalidade foi de 17,6%, ou seja, menos de um terço da mortalidade brasileira por sepse.
Palavras-chave/Keywords: SEPSE, UTI, medicina intensiva, inflamação generalizada, infecção
Referência: ILAS, Institulo Latino Americano de SEPSE. http://www.ilas.org.br/