Saúde

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Refúgio de fungos e bactérias, toalha de banho deve ser lavada após três utilizações

Segundo especialistas, a chave para minimizar os riscos é que, entre um uso e outro, a pessoa seque a toalha completamente.
ESD
Equipe São Domingos - Equipe São Domingos Atualizado em 13/01/2017

SÃO LUÍS - Macias, coloridas e de tamanhos variados. As toalhas de banhos são peças-chave na rotina de higiene corporal do ser humano. Não há dúvidas de que todo mundo gosta de sair do banho e se secar com uma toalha limpa e cheirosa. Mas, além de uma peça perfumada, surge uma nova razão para se preocupar com a limpeza: a proliferação de fungos e bactérias. 

Segundo Philip Tierno, professor perito em higiene, microbiologista e patologista da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York, as toalhas de banho podem causar mais danos do que ajudar. Isso porque a peça pode servir de refúgio para bactérias, fungos e diferentes tipos de germes presentes no banheiro. Com isso, ele recomenda que o tecido seja lavado após três utilizações.

Philip explica que a peça possui ingredientes fundamentais para hospedar a vida microbiana, como água, temperatura quentes, oxigênio, um pH neutro, secreções salivares, anais e urinárias, além de células de pele morta. O corpo humano, também, apresenta essas condições de vidas ideais, motivo pelo qual nosso corpo é hospedeiro de trilhões de bactérias ao longo da vida.

Em entrevista ao site Business Insider, o especialista afirma que: "se há odor vindo da toalha, onde há odor, há micróbios que crescem". Entretanto, Tireno alega que é difícil julgar se os micróbios presentes em toalha de banho são prejudiciais ou não. A maioria dos germes domésticos não é", ressalta. 

Mas quem compartilha a peça corre riscos maiores de pegar uma doença, pois o corpo entrará em contato com diferentes organismos que não está acostumado a lidar. Entre eles a bactéria Staphylococcus aureus, "que pode dar origem a uma espinha ou uma infecção". 

Minimizar riscos

Segundo especialistas, a chave para minimizar os riscos é que, entre um uso e outro, a pessoa seque a toalha completamente. "Bactérias e mofo começam a se acumular, mas seu crescimento é freado à medida que a toalha seca", esclarece Kelly Reynolds, professor de saúde ambiental da Universidade do Arizona.

A cientista Sally Bloomsfield, especialista em doenças infecciosas e consultora do Fórum Científico Internacional de Higiene do Lar, desaconselha o compartilhamento de toalhas, principalmente as usadas para secar as mãos, assim como outros utensílios relacionados à higiene pessoal.

Outras formas de acabar com os microorganismos é enxaguando o tecido com água a 60 graus. Caso a água esteja em uma temperatura abaixo da indicada, recomenda-se a utilização de detergentes que possuam agentes branqueadores e que tenham o oxigênio como base. Também é recomendado o uso de pequenas doses de vinagre branco para evitar o cheiro de umidade e, se possível, secar as peças ao ar livre.

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