O câncer de mama, quando diagnosticado ainda em estágio inicial, é mais fácil de ser tratado com sucesso. Fazer os exames de rastreamento regularmente é a maneira mais confiável de diagnosticar a doença precocemente. O objetivo dos exames de rastreio para câncer de mama é diagnosticá-lo antes que provoque quaisquer sintomas.
Segundo a médica radiologista do Hospital São Domingos, Dra. Laís Pessanha, o rastreamento refere à realização de exames para diagnosticar uma doença em pessoas assintomáticas, o que possibilita o diagnóstico precoce e consequentemente aumenta as chances de cura.
“Os tumores de mama diagnosticados durante os exames de rastreamento são geralmente menores e estão confinados à mama. O tamanho de um tumor na mama e se está disseminado são alguns dos fatores mais importantes no prognóstico da doença”, explica a médica radiologista.
Ainda de acordo com a médica, a mamografia é o único método de imagem capaz de reduzir a mortalidade pelo câncer de mama, e a mamografia com Tomossíntese é considerado um avanço tecnológico que aumenta em até 30% dos casos a taxa de reconhecimento do câncer de mama.
Como é feito o rastreamento?
A mamografia anual é o principal exame de rastreamento para o diagnóstico precoce. O procedimento é rápido, não necessita de preparo e pode ser solicitado pelo médico. Já as mulheres classificadas como alto risco, podem fazer o exame com a ressonância magnética das mamas anual adjunta à mamografia.
O Hospital São Domingos conta com um parque tecnológico completo para a realização dos exames de rastreio. O Centro de Diagnóstico por Imagem e Ambulatorial do HSD é referência em exames de imagens e as pacientes, dependo da sua indicação clínica, podem realizar o exame pelos métodos de como Ultrassonagrafia, Mamografia Digital com Tomossíntese 3D e Ressonância Magnética. Saiba mais sobre os exames de imagem indicados para o rastreio do câncer de mama no link: https://bit.ly/2XgJJhW
A mamografia digital disponibilizada pelo hospital dispõe de um diferencial, a Tomossíntese, que possibilita fazer cortes tomográficos das mamas com 1milímetro de espessura e rastrear anomalias na mama com maior precisão.
Caso uma alteração seja identificada em qualquer um destes exames, pode ser necessária uma avaliação multiprofissional para definir a melhor forma de prosseguir a investigação diagnóstica.
Recomendações
Para fins de rastreamento, considera-se uma mulher com risco médio para câncer de mama se não tiver histórico pessoal, histórico familiar ou mutação genética. Aquelas pacientes que sejam consideradas de alto risco, elas devem ter seu rastreamento individualizado por critérios estabelecidos pelo seu mastologista.
• As mulheres entre 40 e 44 anos têm a opção de iniciar o rastreamento com uma mamografia anual.
• As mulheres entre 45 e 54 anos devem fazer mamografias anualmente.
• As mulheres com 55 anos ou mais, podem fazer uma mamografia a cada 2 anos ou optar por continuar a fazer as mamografias anuais.