O neurologista do Hospital São Domingos alerta que, quando frequentes, ambas são motivos para uma investigação clínica com um médico especialista
Enxaqueca, dor de cabeça e cefaleia. É uma dúvida comum nos consultórios. “A cefaleia é o sinônimo de dor de cabeça, um sintoma que a pessoa pode referir no contexto de várias doenças. A queixa é motivo de grande parte das consultas neurológicas”, explica o neurologista do Hospital São Domingos, Dr. Marcelo Igor. Por isso, a identificação correta é importante porque causas, sintomas e tratamentos são específicos para cada uma delas.
“A cefaleia é motivada por múltiplos fatores, como a sinusite, por exemplo. A mais comum é a chamada cefaleia tensional, que pode estar associada a estresse ou insônia. Já a enxaqueca é uma doença específica em que a dor de cabeça é o principal sintoma, caracterizada pela dor latejante, seguida de enjoos, vômitos, piora com esforços físicos, aversão à claridade, a som alto e a outros gatilhos que desencadeiam os sintomas”, destaca o neurologista.
Diagnóstico
O diagnóstico da enxaqueca é clínico, baseado em critérios bem definidos. Exames de imagem e outros exames complementares podem ser necessários para avaliar diagnóstico diferencial. Essa avaliação e decisão deve ser feita por neurologista após avaliação adequada.
“A identificação da enxaqueca é feita com um histórico detalhado do paciente. Por isso, se faz necessário uma conversa longa para saber os hábitos alimentares, os comportamentos, e o histórico familiar. Exames, como tomografia e ressonância, quando solicitados, ajudam a descartar doenças secundárias, como tumor e aneurisma”, ressalta o médico.
Período menstrual
A enxaqueca, mesmo que não tenha causas, alguns fatores de risco estão associados ao aparecimento da crise. Ela é mais comum em mulheres, com aumento de frequência no período pré-menstrual. O uso de hormônios pode aumentar a frequência da enxaqueca.
Tratamento
A qualidade de vida, como ter uma rotina de sono regular, uma alimentação saudável e praticar atividades físicas com frequência é uma importante medida de tratamento para diminuir ou mesmo evitar as crises de enxaqueca e cefaleia. Já o uso de analgésicos deve ser determinado após feito o diagnóstico por um médico especialista.
“A enxaqueca, por exemplo, muda ao longo do tempo e o que funciona durante um período pode não ser tão eficiente em outro. Além da alteração de alguns hábitos, pode ser que o seu médico de referência indique medicamentos para serem usados durante as crises, como analgésicos ou vasodilatadores”, esclarece o neurologista.
Atendimento especializado
O Serviço de Neurologia do Hospital São Domingos conta especialistas em cefaleia e outras doenças neurológicas, além de um atendimento de Emergência para o cuidado ágil para o atendimento em casos de crises de enxaqueca. Se as dores forem frequentes, agende sua com a nossa Central de Atendimento pelos contatos (98) 32168100 ou pelo WhatsApp (98) 991094459.