SÃO LUÍS - A enfermeira norte-americana Kathy Kokotis proferiu conferência para médicos e enfermeiros do Hospital São Domingos na última quarta-feira (18). O encontro ocorreu no Centro de Estudos do HSD, com tradução simultânea e teve como tema o uso do Cateter Central de Inserção Periférica (PICC).
Pioneirismo
Kathy Kokotis é pioneira no uso do PICC nos Estados Unidos e atua há 25 anos com essa técnica de acesso vascular em pacientes. A conferência foi organizada pela coordenadora de Enfermagem da UTI do HSD, Widlani Montenegro e a abertura foi feita pelo coordenador da UTI do HSD, José Raimundo Azevedo, que apresentou a enfermeira à equipe e falou sobre a importância dessa troca de experiência.
Inovação
O PICC é utilizado pelo Hospital São Domingos desde 2011 e, há três meses, a equipe passou também a atuar com mais uma inovação, o Sherlock (3CG), técnica que permite o pulsionamento do cateter com o uso do ultrassom, possibilitando que se veja o cateter “navegando” dentro da veia até a posição final, com acompanhamento também do eletrocardiograma. “O Hospital São Domingos começou a utilizar essas técnicas no Brasil conjuntamente com os hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês e somos pioneiros no Norte, Nordeste e Centro-Oeste”, informa Widlani Montenegro.
Aprimoramento
Kathy Kokotis é uma grande referência mundial no uso do PICC, inclusive com muitos estudos publicados, e sua vinda ao HSD foi motivada pelo seu interesse em verificar in loco a utilização da técnica da qual é pioneira. “O São Domingos é, hoje, hospital referência em passagem de cateter de PICC no Norte-Nordeste, pois é muito comum seu uso em criança, mas aqui utilizamos em adulto e isso despertou a curiosidade da enfermeira norte-americana. Aproveitamos, então, sua vinda para aprimorar os conhecimentos da equipe nessa última tecnologia, o Sherlock, diretamente com Kathy Kokotis”, explicou a coordenadora.
Segurança
A técnica do PICC com Sherlock é uma segurança a mais para o paciente do Hospital São Domingos, pois sua utilização, entre outras vantagens, agiliza a aplicação de medicamentos e de outros procedimentos necessários para o restabelecimento de sua saúde. O PICC é utilizado em pacientes internados que necessitam de terapia por um período longo ou que utilizarão medicação com PH que cause problemas à veia, como flebite. Ele é pulsado de forma periférica, mas fica central no corpo para segurança em vários procedimentos. O cateter comum, chamado de periférico, é usado para terapias de até quatro dias.
