Saúde

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Hospital São Domingos e parceiros realizam II Simulado de Atendimento a Múltiplas Vítimas

Exercício foi realizado com participação de instituições e poder público
ESD
Equipe São Domingos - Equipe São Domingos Atualizado em 21/05/2018

        O II Simulado de Atendimento a Múltiplas Vítimas, realizado no domingo,20, pelo Hospital São Domingos(HSD) e parceiros, foi um grande exercício prático para avaliação sobre o quanto estão preparadas as equipes do Hospital para atuar no atendimento a vítimas em casos de ocorrência de catástrofes (desmoronamentos, incêndios, deslizamentos) e acidentes de grandes proporções que necessitam de atendimento de urgência e emergência. Participaram também do treinamento, equipes da Consultoria Safety Segurança,  Corpo de Bombeiros do Maranhão, Batalhão da Cavalaria, Polícia Militar, Delegacia de Costumes, Prefeitura Municipal de São Luís, Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT),  Universidade Ceuma, SAMU e Grupo Saver.   

              Foi simulado um acidente de trânsito com capotamento, que culminou no atropelamento de várias pessoas que estavam em uma praça, no bairro Turu. No total, 20 pessoas, entre integrantes do veículo e populares, foram envolvidas no sinistro e levadas para o Hospital São Domingos em ambulâncias por equipes do SAMU e do Corpo de Bombeiros. No HSD, tudo foi realizado como um atendimento normal, com procedimentos para estabilização dos pacientes e exames laboratoriais e de imagem, inclusive com  ultrassom fast (feito na própria sala da Grande Emergência, sem precisar deslocar o paciente), de acordo com cada necessidade das vítimas, que eram voluntários.     

              No hospital, foi montada uma sala para atendimento aos familiares – também atores -, que chegavam em busca de informações sobre o estado dos parentes envolvidos no acidente, e todos foram assistidos pela equipe da Psicologia.        

                 Segundo a gerente Executiva de Apoio do HSD, Abgair Lima, que coordenou o simulado, o exercício prático serviu para verificar a estrutura hospitalar, desempenho e o tempo de resposta dos profissionais quando precisarem prestar atendimento além da demanda normal no hospital. “Regularmente, precisamos avaliar nossas equipes para verificarmos como será a atuação em casos de acidentes ou catástrofes com muitas vítimas, quando a assistência exigirá maior agilidade da equipe. No simulado, verificamos nossa atual condição de atendimento e em que precisamos ter melhorias”, afirmou. 

         Ela informou que as equipes atuaram para que os passos de atendimento às vítimas, desde o local do acidente, transporte e assistência médica, parecessem o mais real possível. E nesta mesma linha foram montadas salas de comando e de imprensa. Desta forma, foram avaliadas não somente a assistência na Emergência, mas também logística, infraestrutura e comunicação. 

Autoridade   

      E para deixar a cena ainda mais real, o simulado contou com a participação do secretário de Saúde do município de São Luís, Lula Fylho. “Estou aqui representando a autoridade do Município para prestar o apoio oficial e necessário em casos de catástrofes, quando o poder público também tem um papel importante a cumprir”, afirmou.         

Para o secretário, esse tipo de treinamento é fundamental tanto para o hospital quanto para a sociedade. Ele destacou a parceria entre o público e o privado. “Esse tipo de trabalho em conjunto entre o poder público e a iniciativa privada serve para mostrar a integração das forças porque a gente tem que estar preparado e a melhor forma é simular uma situação, que a gente espera que não ocorra, mas se ocorrer, a gente sabe como cada um deve se portar e como cada um está preparado ou não, identificando falhas e pontos a serem corrigidos. Um grande hospital como o São Domingos está de parabéns por essa iniciativa”, afirmou Lula Fylho.  

       Para o consultor de Segurança e Emergência da Consultoria Safety Segurança, Paulo Andrade, que também participou do simulado, esse tipo de treinamento proporciona diversos aprendizados para todos os atores envolvidos. “Proporciona aprendizados, por exemplo, para as equipes de segurança pública e outras agências que têm no seu maior desafio conseguir operar em situação de crise de modo conjunto e coordenado, objetivando salvar a maior quantidade de pessoas, independentemente de barreiras jurisdicionais e profissionais”, avaliou.     

  O consultor disse ainda que o simulado é uma oportunidade de, em um ambiente controlado, exercitar os diversos fundamentos de atendimento e gerenciamento que fazem total diferença em uma situação real. “Coordenação, utilização racional de recursos humanos e materiais e técnica apurada são fundamentais para que, em casos de grandes emergências, as equipes de socorro consigam salvar a maior quantidade possível de pessoas”, complementou Paulo Andrade. 

    Na avaliação do sub-tenente do Corpo de Bombeiros, Jean Francis Ribeiro Corrêa, o simulado foi bastante produtivo, principalmente porque toda a ação ocorreu muito próximo da realidade. “Fomos acionados através da Central de Operações da Segurança Pública, então, pudemos avaliar nosso tempo-resposta de deslocamento do quartel, na Cohab, até o local do acidente simulado, no Turu. Foi um grande exercício prático para nossa equipe”, afirmou.   

   Sub-tenente Francis disse ainda que o fato de o simulado ter ocorrido em um local público favoreceu ainda mais a atuação das equipes. Ele destacou a importante integração entre as instituições envolvidas, um dos pontos fortes desse tipo de atividade prática, pois permite avaliar o papel e atuação de cada um. “Foi um exercício bastante positivo”, concluiu.        

    
A diretora geral do SAMU, Priscila Barros, também destacou a parceria entre os setores públicos e privados. “A parceria é importante, pois temos como objetivo o desenvolvimento de melhorias imprescindíveis nesta área da saúde. Com a cooperação na execução do simulado, quebramos paradigmas quanto ao papel dos parceiros privados na Saúde Pública”, afirmou. 

     “O objetivo do SAMU é ampliar cada vez mais seus parceiros para dessa forma consigamos prestar o melhor serviço à população”, completou Priscila Barros.   

Informação prévia 

          Para evitar tumultos e sustos, os moradores do Turu e adjacências, onde houve a simulação do acidente automobilístico;  Cantinho do Céu,  Bequimão  e adjacências,  vizinhos ao HSD; bem como toda a sociedade, foram informados sobre o simulado. Os pacientes em atendimento ou internados no hospital também foram informados previamente sobre o simulado. 

   A ação ocorreu das 7h às 12h. Durante todo o andamento do exercício, foram avaliados e cronometrados todos os procedimentos. O SAMU também avaliou o tempo de resposta aos chamados pela central de atendimento desde a chegada ao local do acidente até o transporte das vítimas até o Hospital São Domingos.        

      A atividade envolveu médicos, enfermeiros, psicólogos e demais membros da equipe multidisciplinar bem como equipes de comunicação e segurança orgânica do hospital e ainda, bombeiros, socorristas do SAMU, policiais, agentes de trânsito e outros profissionais envolvidos em um resgate e assistência médica.

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